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Na barriga da baleia: a Rede Globo de televisão e a musica popular brasileira na primeira metade da década de 1970.

Tipo de documento:
Tese de Doutorado

Autor:
Eduardo Henrique Martins Lopez de Scoville

Orientador:
Marcos Francisco Napolitano de Eugênio

Local:
UFPR

Data:
2008

Publicação - Livros / Artigos

Palavras-chave:
Década de 1960 e 1970; Música Popular; MPB; Festivais; Rede Globo

Resumo:
Texto em formato digital:
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/handle/1884/14366

O trabalho aborda e problematiza a relação entre a música brasileira e a Rede Globo na primeira metade da década de 1970. Primeiramente, é apresentada uma discussão acerca da relação entre a Rede Globo e os gêneros festival e musical. Para tanto, são focadas as três últimas edições do FIC (Festival Internacional da Canção), o festival “Abertura”, e o programa musical “Som Livre Exportação”. Os festivais deixaram de ser, após a instauração do AI-5, um pólo de criação e manifestação da MPB, tornando-se apenas um campo de sondagem e promoção da indústria fonográfica brasileira. Além disso, o gênero, criado pela televisão brasileira na década de 1960, mostrou-se também incompatível com o novo modelo de produção adotado pela Rede Globo. A Rede Globo passou então a se relacionar com a música brasileira através de um produto adequado ao seu padrão de qualidade e ao novo modelo de televisão, a trilha sonora de telenovela. Em seguida, é mapeada a consolidação da gravadora Som Livre e da trilha sonora de telenovela como um significativo produto do mercado fonográfico. Por fim, são traçadas algumas considerações sobre a relação entre a gravadora Som Livre, os vídeos musicais produzidos pelo programa “Fantástico” e a parada de sucesso produzida pela emissora, “O Globo de Ouro”.

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